(Imagem recolhida na Internet) Vou pela Alegria de Ser Hoje não vou por aí patrãoNão vou pelo trilho são e certo Da competência até a exaustão Porque tenho a poesia por perto Vou criar mundos e abismos Ser desobediente por cansaço De tantas tendências e ismos Dizendo-me para acertar o passo Vou pela minha própria anarquia Dar largas ao poeta que sou Fabricar sonhos em alquimia E por aí é que eu não vou! Aposto noutra válida alegria Aquela que meu amor e Deus criou. |
(Imagem recolhida na Internet) Futebol Uma bola e vinte e dois jogadores: onze contra onze Um estádio cheio e ruidoso Estandartes, tarjas e cachecóis Luzes brilhando como mil sóis Quatro juizes de preto Um apito E a bola nos pés Rebolando na relva Voando passes e dribles A saindo inútil das quatro linhas Lançamento, carrinho e contra-ataque Desmarcação finta e passe Último remate, finalização E defesa para canto do guarda redes Agarrões, marcações e movimento Grande área apinhada de concentração Centrais subidos Bola pelo ar tensa e emoção Na cabeçada do avançado Que voa alto no relvado Para fazer o primeiro golo A bancada vibra num bruá Apertam-se mãos dentes e panos Soltam-se termos profanos Levantam-se os adeptos das cadeiras Perdem-se as boas maneiras Aguenta coração Sofre de tanta emoção Vai ser um golão! O guarda redes num voo Alcança com a ponta da luva A bola e num supetão O guarda redes campeão Desvia para o seu lateral Este corre pela direita Entre adversário e linha a faixa é estreita Mas estende o passe para o centro campista Que em veloz contra ataque Distribui para o ala veloz Que fazendo vibrar numa só voz A outra metade dos torcedores - é agora ele vai centrar e centra mesmo junto à linha para a cabeça do avançado que fazendo amorté atrasado põe no pé do artilheiro e é o esférico chutado em fúria, jeito e bem mandado para o fundo da baliza enquanto o impotente guarda redes na relva molhada desliza após o voo inglório o estádio explode ganha a equipa da casa os relatores fazem o espectáculo sonoro as televisões levam o golo aos lares aos salões e aos bares e está um país em festa por Portugal! A bola vai outra vez a meio campo Recomeça o jogo pelo adversário Muito a bola há de correr Muito o público irá sofrer Mas Portugal em festa irá vencer Futebol é isto É ginástica para o coração sofredor É paixão, glória e amor Festa brilho e sem favor Sem favor eu insisto É o nosso aglutinador! Causa do nosso fanatismo Patriotismo! |
(Imagem recolhida na Internet) Sesta À sombra da árvore no jardimSentado e a vida até parecia Que tinha adormecido por fim Nesta hora pura de melancolia Nada bulia e só o canto da cigarra Que ainda mais silêncio emprestava A esta Lisboa que é tão bizarra Mas que parecia que por ali parava O tempo era fútil e inconsequente Os verdes em metamorfose mudando A brisa vinha perfumada e quente E um eléctrico lento ia passando Enquanto eu ali vazio e ausente Sentado em conforto dormitando. |
(Imagem recolhida na Internet) Beijo Roubado Vou te arrancar um beijo roubadoE mesmo que não seja de bom tom Não resisto a esse sorriso pintado Com a cor desse teu fresco baton Coquete vens sorrindo para mim Com esse baton contornando o sorriso E eu fico perdido e logo assim Sem ponta ou sombra de juízo E vou à força te abraçar e beijar Pondo cobro à minha grande vontade Assim acabarei por te alcançar E chegar dentro de ti de verdade Porque sem querer tu irás adorar E o beijo saber-te-á só a metade |
(Imagem recolhida na Internet)
De ter-te nos braços esperança ardente
De te beijar a boca desejo vão
Pois a realidade não me mente
Embora me iluda o meu coração
Se eu algum dia te puder beijar
Ter nos braços o teu corpo despido
Será outra maneira de sonhar
E bom demais para ser vivido
Ilusão, miragem neste deserto febril
Ninfa fluida e demais irreal
Musa entre todas as musas mil
Como tu não há mulher igual
De tão formosa, sádia e pueril
E de tão fresca, jovem e sensual.
(Imagem recolhida na Internet)
A Tua Lágrima
Sei que não valho uma lágrima tua
Por isso enxuga-me já esse olhar
E espreita-me a beleza da Lua
Que com a tua não se pode comparar
És linda e eu não posso te merecer
Muito menos que chores por mim
E se isso te vier a acontecer
Meu amor não te quero assim
Sorri à vida e olha em frente
Vê que eu afinal sou coisa pouca
Vá, que eu quero ver-te contente
Enxuga-me essa lágrima tão louca
Que eu depois dou-te de presente
Um louco beijo na tua boca.
(Imagem retirada da Internet) Hoje não vos vou brindar com poesia mas, porque a inspiração para isto me dá, com uma pequena conversa para vos desejar um Fim de Semana super descontraído e Feliz! Na passada quarta-feira fui, a convite da Rádio Renascença (que os distribui aos ouvintes fieis e atentos), assistir ao musical de Filipe La Féria A Canção de Lisboa No seguimento do meu desejo, se querem realmente um fim de semana super descontraído e Feliz, não deixem de assistir a este Espectáculo. Cenários lindíssimos, uma estória muito divertida que todos nós já conhecemos do clássico cinema Português, música de encantar, excelentes interpretações, raparigas lindíssimas, guarda-roupa maravilhoso tudo numa encenação fantástica onde não falta a emoção, o riso, o eterno fado e o bailado. Vão ver meus Amigos e àqueles que não são de Lisboa eu garanto: Vale bem a pena a deslocação à Capital! Pensem nisso e tenham um Super Fim de Semana de qualquer forma! |
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