Dia de praia de mar e Sol
E de ondas de éter e água salgada
E de sensações um longo rol
Como captou a minha doce amada
Portugal e Lisboa são lindos
E o Verão convida a conhecê-los
Todos os forasteiros são bem-vindos
Cá estaremos para nas ondas recebê-los
E sondem o éter todo à procura
Da mais certa e doce sintonia
Verão que mais beleza vos perdura
Mais leveza amor e alegria
Mais pureza carinho e cura
Nas ondas da pura magia
Quando me chegas nua!
Quando me chegas com nudez na fala
E me segredas beijos e promessas
E na grande fé que em mim profeças
Toda a minha cidade se cala
E vens doce e meiga pela palavra
Pelo sorriso ao meu ouvido expirado
Esboçando a carvão um outro fado
É a tua nudez que em mim lavra
Quando me chegas assim em pose nua
Na tua solidão de pura intimidade
Cala-se mesmo a minha grande cidade
E nem uma bicicleta em plena rua
Só a claridade branca de uma lua
Que se mostra toda com vaidade!
Velho Fado de Lisboa
É o velho fado de Lisboa
Ter furtivos amantes pelas vielas
E perfumes saindo de mil janelas
Subindo à gaivota que voa
Ardinas, cauteleiros e estafetas
Táxis, autocarros no asfalto
E um céu azul num assalto
Ao nosso olhar sem lunetas
Barcos variados pelo rio
O Tejo e a ponte na paisagem
Convida a ir à outra margem
Ou a Pôr-se ao largo no navio
Que apita em grave assobio
Para partirmos em viagem
Com tudo no coração desde aí
Quando tudo pensava que tinha
surgiste Tu sem nada na mão
e até a vida que pensava minha
provinha do Teu coração
E encontrei-me como petiz
brincando com finas areias
Fiz-me serenamente feliz
e eram de Ti minhas ideias
Meu sentir como num sonho
que se sonha mesmo acordado
onde tudo se faz risonho
e claro no viver de novo fado.
E já nada nos é medonho
lavei em ti o meu pecado!
Amores e Paixões
Há de facto amores e paixões?
Ou amor e recordações?
Amizade a antigas emoções
Que guardamos nos corações?
A Paixão não deixa lugar a mais nada
Ou existe e estás apaixonada
Ou a outra inda não está findada
e já a deste por acabada
Paixão e amizade eu entendo
Sobra-me para isso anos de vida
Mas a mulher nossa e querida
Está sempre connosco vivendo
É filme que estamos sempre vendo
É ideia fixa mantida!!
(imagem recolhida na internet)
A MADEIRENSE
A Madeirense tem nos movimentos da agulha
toda a graciosidade da toalha que borda
e é com orgulho e saudade que a embrulha
numa alegre vaidade que transborda
E ela enfeitada cheia e bamboleante
num sapato alto que lhe eleganta as pernas
sai ao Funchal e nesse eterno instante
cobiçam-na as promessas mais eternas
e ela namora em olhares atrevidos
como atrevido canta no seu falar
todos os namoros tem por mais queridos
e até ao dia em que por fim fôr casar
despertará em mil rapazes os sentidos
no seu doce e dengoso passar
Luz da Pura Razão
Nem os deuses isso te dão
Nem rezes porque não vale a pena
Luz reside na Pura Razão
Raciocina, pensa e caça os fantasmas
A escuridão só existe porque tu a inventas
Eu sei que já nem sequer nisto te pasmas
Mas segue o louco, vê se tentas
Luz é aquela frenética bebedeira
Que sentiste aquando da primeira paixão
Essa que te tomou de tal maneira
Que nem suspeitavas que o teu coração
Teria um dia uma hora derradeira
Igual a essa na embriaguês da razão
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