Terra
Fofa fértil e sachada
Pronta a receber a rega
Rebentos verdes
Frescos e verdes
Da mão do lavrador
Fruto do suor
Do amor
Causa da teimosa ruga
E do calo na mão
Do pingo salgado
Morno do suor
Caindo, pingando
Na Terra chão
De raiz
De árvore frondosa e feliz.
Margem de calmo riacho
Onde me acho
E me perco
Marcando peugadas
Na lama da rega
Que me entrega
A frescura rústica
Que necessito
E que me sana
Desta vida urbana
Terra de onde vim
Num Adão primitivo
E onde vivo
Mais real
Mais mortal e sensual
E para onde irei
Em parte de mim:
A casca
O invólucro
Desta alma lavrada
Por muito amada.
Terra
Agrário
Ponto de encontro
Onde os corpos nus
São mais reais
Naturais
E o amor
É sem favor
Mais selvagem e carnal
Terras deste Portugal!
Fim de Semana Final da semana de esforço e laborVem aí o descanso e divertimento Dias de bolinar calmos ao vento E desfrutar do que vem pelo amor É outra vez a ansiada sexta-feira Dia de maior e melhor predisposição Para dar vazas à alegria do coração E tudo se nos facilita e aligeira Haja corpos e casas perfumadas Praias de sol e cálido mar Vontades sensuais de muito amar E haja almas mais apaixonadas Encantadas, com vigor e relaxadas Para o fim de semana vir a gozar. |
Noite de São João A nossa primeira noite de São João Num bailarico perto do CalhabéEm que bailamos até doer o pé De tanto levantar poeira do chão Depois levei-te a casa na madrugada E demos os nossos primeiros beijos Acendemos em nós mil desejos E transformei-te na minha amada Fui para casa quase voando Nos quilómetros a que me ficava Meu pensamento só sonhava Nos belos momentos quando Te estava ternamente beijando Enquanto uma lua cheia espreitava |
No Jardim à Sombra À sombra das árvores num jardim Onde desenhos de sol faziam bailado Nos tecidos e no chão molhado E contigo bem pertinho de mim Os respingos na relva propositados Por cuidadoso e distante jardineiro Davam no ar o perfume e o cheiro De chuva fresca caída nos prados E vinham melros, pintassilgos e pardais Banhar-se nas poças que eram mais À medida que a rega se continuava Em banhos tão graciosos e iguais Aos que eu em criança apreciava Sempre que nos jardins me sentava. |
Hora de Almoço Veio a hora de almoçarmos por fim De novo te dou a mão por aí Que agora lembrando daquiMa faz sonhar outra vez assim Mão de mulher e mão de menina Côncavo para a minha convexidade E eis pequeno nada de felicidade Que não é mais que prenda divina Depois no carro acaricias-me a cara E perdes-te em carinhos pelo cabelo Gesto distraído que ao revê-lo Esta alma a sonhar se depara E novo poema solta e dispara Para que o mundo possa lê-lo |
. Noite II
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