A Sorte
Fruto do acaso também
Mas muito de construída
A pulso pela vida
É a sorte de Alguém!
A sorte tem muito suor
Tem muito de inspiração
A sorte não é razão
Para pôr de lado o labor
A Sorte é para ti
Para mim e todos nós
Já é assim desde os avós
E o que quero dizer aqui
É que na vida aprendi
Que ela é feita por Nós!
30 de Março de 2007
Apaixonada
Trago-te por mim apaixonada
E isso é forte e bruta tentação
Pois é de carradas de sedução
Mulher por nós enamorada!
Mas olha, que pouca sorte a tua
Que já sou ave sedentária
E seduzes-me extraordinária
Tentando atrair-me à tua rua!
Já não voo foge-me a idade
E quero paz, quero remanso
E tu tentas tirar-me do descanso
Com toda a tua viçosa mocidade
Que até tem laivos de maldade
Esse teu bendito avanço!
29 de Março de 2007
Meu Amor, ternura minha!
Meu Amor, ternura minha
Teu beijo leve de carinho
Já a minha boca o adivinha
Antes de se pôr a caminho!
Basta-me olhar-te o andar
Em direcção a mim apressado
Para em pôr por ele a esperar
Mesmo antes de ser beijado!
Meu Amor, ternura minha
Mulher em corpo de menina
Num beijo que para mim caminha
Num caminhar feito de sina
Sina que ninguém adivinha
Senão que é por ti divina!
18 de Março de 2007
Soneto à Mulher
Mulher colo e alimento
Mãe, Amor, Educação
Morando sempre no coração
Sempre Força e muito alento
Mulher namoro e Alegria
Mão dada e beijo furtivo
No viver demais festivo
Que na juventude se sentia
Mulher esposa e companheira
Gerando menino ou menina
Cumprindo ao lado uma sina
E Mulher na vida derradeira
Avó! E dos netos a brincadeira
Que de novo se fez Menina!
8 de Março de 2007
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